25º DOMINGO DO TEMPO COMUM
“Vais ter inveja porque Eu sou bom? ” (Mt 20,15). Mais uma vez o encontro com o Senhor se faz necessário, agora para irmos em frente, aceitar seu estilo de vida e imitá-lo. Essa imagem de Deus pode nos escandalizar, pois “faz nascer o sol tanto sobre os maus como sobre os bons, e faz chover sobre os justos e sobre os injustos” (Mt 5,45). Às vezes ficamos presos aos nossos cálculos e esquemas e nos tornamos mesquinhos diante da bondade e amor insondáveis do Senhor. É preciso deixar Deus ser Deus, nos surpreender por Ele, pois não olha para o tempo nem para os resultados, mas para a disponibilidade e generosidade com o qual nos colocamos ao seu serviço e a abertura de coração à sua graça.
26º DOMINGO DO TEMPO COMUM
“Qual dos dois fez a vontade do pai? ” (Mt 21,31). Com este simples exemplo, Jesus quer superar uma religião entendida apenas como prática exterior, que não acontece na vida das pessoas, uma religiosidade superficial, apenas ritual. Diante de Deus, o importante não é “falar”, mas “fazer”. Para cumprir a vontade do Pai do céu, o decisivo não são as palavras, promessas e orações, mas as atitudes, os fatos e a vida cotidiana. A fé em Deus pede que renovemos todos os dias a escolha do bem em vez do mal, a escolha da verdade em vez da mentira, a escolha do amor ao próximo em vez do egoísmo.
27º DOMINGO DO TEMPO COMUM
“O que fará com esses vinhateiros? ” (Mt 21,40). A vinha do Senhor é o seu projeto que cultiva com todo o seu amor e, esta vinha, é o seu povo, que plantou e cultivou, para que produza muitos e bons frutos. Mas, com o passar do tempo, pode vir a produzir “uvas selvagens” (Is 5,2.4), ou ainda, que os agricultores não trabalhem para o Senhor, mas pensem em tomar para si a vinha. Também nós, hoje, corremos este perigo: de sermos tentados a fazer valer os nossos interesses e não os de Deus, de frustrar seu projeto, seja pela ganância, prepotência ou hipocrisia. A vinha é do Senhor e não nossa! Deixemo-nos guiar pelo Espírito Santo, para trabalharmos generosamente com humildade na vinha do Senhor.
28º Domingo do Tempo Comum
A vida cristã é uma história de amor com Deus, e é Ele quem toma a iniciativa convidando a todos sem exclusividade. Não somos privilegiados diante dos outros, mas sim diante do Senhor, que nos deseja, nos procura e nos convida a uma verdadeira e profunda comunhão de vida, uma relação de diálogo, confiança e perdão.
29º Domingo do Tempo Comum
A missão da Igreja e, portanto, de cada batizado, é ser presença viva na sociedade, animando-a com o Evangelho. Se César exige sua imagem na moeda, como Deus grava sua imagem divina em nossa alma. Portanto, o Senhor habita em nós.
30º Domingo do Tempo Comum
A fé cristã não consiste num “estado de ânimo”, mas sim num estilo de vida. Amar a Deus é centrar a vida Nele, vivendo tudo segundo vontade Dele. Contudo, não é possível amá-Lo e esquecer do próximo, de quem convivem conosco, especialmente, dos que mais sofrem, os quais Deus ama tanto.
Solenidade de Todos os Santos
Eis a festa da comunhão, festa dos Santos, mas também pecadores. Homens e mulheres que deram a outra face, deram tudo o que tinham, perdoaram setenta vezes sete, e amaram os inimigos. Deixaram tudo, para encontrar o Tudo. Eles nos indicaram o caminho, para um encontro desarmado com Deus.
Cantos para esta Liturgia:
Entrada: Por que Ele vive. Oferendas: Quem nos separará. Comunhão: Tu és minha vida. Final: Senhor, quem entrará.
32º Domingo do Tempo Comum
Este óleo indispensável é o amor, que não se pode comprar, mas que recebemos como dom, conservamos no coração e praticamos nas obras de misericórdia. Devemos estar preparados para um encontro definitivo com o Senhor, mas também para os pequenos e grandes encontros com Ele no dia a dia, no qual não é suficiente a lâmpada da fé, mas também o óleo da caridade e das boas obras.
33º Domingo do Tempo Comum
É muito tentador viver sempre evitando problemas e buscando tranquilidade, não nos comprometendo com nada. Não há melhor forma de viver uma vida estéril, pequena e sem horizonte, que viver assim. Acontece o mesmo na vida cristã, se congelamos nossa fé e, assim, apagamos o testemunho do Evangelho. Busquemos o bem para os outros e ofereçamos nossos talentos ao Reino, assim não enterramos nossa vida.
Solenidade de Cristo Rei do Universo
Antes de nos dar o seu amor na cruz, Jesus transmite suas últimas vontades: “O que fizerdes a um dos menores de meus irmãos, foi a mim que o fizestes! ” (Mt 25,37). Ele nos entrega a lista dos presentes que deseja para as núpcias eternas conosco no Céu: as obras de misericórdia. São elas que dão mais glória a Deus do que qualquer outra coisa. São elas que tornam eterna nossa vida.
Cantos para essa Liturgia:
Entrada: O Senhor vai falar-nos de paz. Oferendas: Eu creio num mundo novo. Comunhão: Vem, eu mostrarei. Final: O senhor é Rei.
Texto de: Pe. Alisson Marlon
Assessor da Liturgia