Para crer e viver nossa fé nós celebramos, e celebrar é fazer a experiência do Mistério da Salvação no hoje de nossa vida.
Nossas comunidades precisam ser comunidades que, diariamente se conduzam ao Mistério celebrado e vivido, preparadas para permitir que o encontro com Jesus Cristo se faça e se refaça de forma permanente.
A vida litúrgica das comunidades é tecida, alimentada e animada por um número grande de celebrações: celebração Eucarística, celebração dominical da Palavra, dos sacramentos, por bênçãos e procissões, celebrações por ocasião de morte e diversas expressões de devoção popular.
Aqui, a liturgia ocupa um lugar essencial: de uma catequese permanente, fonte preciosa de vida cristã, na ação evangelizadora da paróquia, na realidade das comunidades.
Hoje, a necessidade e a procura de formação cristã nas comunidades são cada vez maiores, e várias iniciativas têm sido realizadas, para que a formação litúrgica do povo de Deus seja experiência integrada de catequese, celebração e vida.
O Plano Diocesano da Ação Evangelizadora
Nesse sentido, segundo o PDAE, n. 152-158, somos orientados a:
Retomar o processo de Iniciação – é um dos passos necessários e eficazes que nossa Diocese tem dado e que precisa ser contínuo, para que nas comunidades os fiéis não assistam a este mistério da fé como estranhos ou espectadores mudos, mas, que, entendendo bem pelos ritos e preces, possam participar consciente, piedosa e ativamente.
Celebração: momento privilegiado – temos a necessidade de uma formação litúrgica séria e vital para o Povo de Deus. Somos chamados a recuperar a capacidade de ação e compreensão da fé pelos símbolos. A própria celebração bem preparada e participada, torna-se uma catequese permanente. A liturgia da palavra e o ano litúrgico são um caminho pedagógico e espiritual de formação da fé adulta.
Pe. Alisson Marlon
Assessor da Pastoral Litúrgica