Construído em 2020, o Plano Diocesano da Ação Evangelizadora da Diocese, tendo como tema central a ‘Família’, definido na 15ª Assembleia Diocesana, visa direcionar a caminhada evangelizadora na Igreja Particular de União da Vitória até o fim de 2024.
A cada ano uma Dimensão, definida como “Pilar”, irá sustentar e direcionar ações de evangelização na Diocese, que devem se refletir em vivências nas Pastorais, Movimentos, Organismos, nas Comunidades Paroquiais, chegando no lar de cada família.
A frase bíblica que inspira o Plano Diocesano é tirada do Livro de Josué 24,15: “Eu e minha família serviremos ao Senhor”, e a frase que marca o propósito do Plano Diocesano é: “Famílias Evangelizadas e testemunhando sua Fé”.
O Plano Diocesano foi elaborado em quatro Pilares: Pilar da Palavra; Pilar do Pão; Pilar da Caridade; e, Pilar da Missão. Em 2022 a Diocese trabalhou o Pilar da Palavra, e neste ano ela sustentará sua evangelização no Pilar do Pão. Esses quatro Pilares estão em harmonia, devendo cada um ser trabalhado todos os anos de alguma forma em todas as Comunidades de Fé da Diocese. (Veja mais aqui: Matéria)
Entendendo o ‘Pilar do Pão’
(Texto extraído do Plano Diocesano da Ação Evangelizadora – (2021-2024). Parágrafos de 152 – 160).
§ 152. Não podemos esquecer que a Iniciação à Vida Cristã repassará todo o nosso projeto, em suas várias atividades evangelizadoras. Assim, também aqui, quando trataremos das ações ligadas a este pilar, deveremos estar conscientes que teremos que permear tudo com ela.
§ 153. Verificamos no julgar que a espiritualidade, a qual tem seu ponto alto na Liturgia, atinge em cheio a vida das famílias cristãs, pois os sacramentos são as fontes deixadas pelo Senhor Jesus para que a Igreja santifique a vida cristã. Assim, precisamos agir de modo que nossas celebrações dos sacramentos sejam, de fato, comunicação da graça de Deus a quem os celebra e verdadeiro louvor a ser oferecido a Deus pelos mesmos.
§ 154. Dentro do processo catecumenal previsto pela Iniciação à Vida Cristã, vários serão os momentos em que a mistagogia e os ritos de passagem terão na Liturgia o seu ponto alto, envolvendo catequizandos e familiares, batizando e pais e padrinhos, família e casamentos, com noivos plenamente conscientes do que celebram no dia do seu matrimônio. Tudo isto deverá ser alcançado por meio de celebrações que primem por comunicar, através dos sinais e gestos, o mistério de Deus, presente ali e comunicado aos participantes.
§ 155. A constituição de uma Equipe de Liturgia para os vários sacramentos é de importância fundamental para que todo o processo catecumental atinja seu ponto alto nas celebrações dos sacramentos.
§ 156. Necessário se faz também, “resgatar a centralidade do Domingo como Dia do Senhor, como o dia em que a família cristã se encontra com o Cristo por meio da participação na missa Dominical ou, na falta desta, na Celebração da Palavra” (Cf. CNBB, DGAE 2019-2023. n.164. CNBB. Doc. 100. n.267).Ações concretas como manter as Igrejas abertas; criar um verdadeiro ambiente e clima de acolhida para os que chegam e flexibilizar horários, ou nas comunidades rurais cria um esquema de celebrações mensais com dia fixo, ajudarão a atender as necessidades dos fiéis e atrair mais as famílias para a vida celebrativa da Igreja.
§ 157. Precisaremos “zelar pela qualidade da homilia, cuidando para que a vida litúrgica lance raízes profundas na existência e na vida comunitária e social” (Cf. CNBB, DGAE 2019-2023 n.169), de nossas famílias e para que a própria homilia seja para elas “uma experiência intensa e feliz do Espírito, um encontro consolador com a Palavra, uma fonte constante de renovação e crescimento”. (Cf. EG, n.135). Igualmente o MECES precisam zelar pela qualidade das reflexões feitas durante as celebrações por eles presididas.
§ 158. Assim, no ano de 2023, a prioridade será para a constituição da Pastoral Litúrgica em toda a diocese e, consequentemente nas paróquias, caso ainda não exista ou não esteja bem constituída. Deverá, portanto, haver uma Comissão Diocesana que possa se responsabilizar por toda a vida litúrgica da diocese, no que diz respeito ao canto litúrgico, espaço sagrado, arte sacra, e, especialmente, à celebração das Missas, da Palavra. Batizados e Casamentos, nos moldes catecumenais.
§ 159. Para tanto, haverá a necessidade da formação de agentes que compreendam o processo da Iniciação à Vida Cristã, tendo eles mesmos passado pela experiência catecumental.
§ 160. Por fim, como apontado pela XV Assembleia Diocesana, será necessária a elaboração de um Diretório Litúrgico Diocesano, instrumento extremamente indispensável para a organização de nossa vida litúrgica diocesana.