No dia 02 de setembro, ao final da 59ª Assembleia dos Bispos do Brasil, iniciada na sua 2ª Fase (Presencial), no dia 28 de agosto, os Bispos reunidos em Aparecida – SP sentiram ser oportuno um maior tempo de “escuta”, aproveitando o espírito do Sínodo convocado pelo Papa para 2023, para se elaborar as novas Diretrizes da Ação Evangelizado do Brasil (DGAE).
Na Carta elaborada pelos Bispos, convocando todo o Povo de Deus para contribuir na elaboração das novas Diretrizes para 2025, se aponta os caminhos, processos, como forma de toda a Igreja do Brasil se preparar para a contribuição das novas DGAE.
Reconhecendo a validade das atuais Diretrizes em vigor na Igreja do Brasil, os bispos avaliaram ser oportuno aguardar o resultado final do Sínodo do Papa em 2023, o qual terá a contribuição de todo o mundo.
Em mãos com as sínteses enviadas pelas Dioceses de todo o Brasil, os bispos expressam que é possível visualizar um certo panorama e configuração das carências, conquistas e desafios que as Igrejas Particulares detectaram no processo de escuta do Sínodo em suas realidades particulares.
Mesmo com esse processo feito, o convite da CNBB é que ainda se aproveite à “escuta” do Espírito em nossas realidades. E havendo maiores e outras contribuições, estas deverão ser enviadas à CNBB até o dia 31 de julho de 2023.
Assim, prolongando o processo de “escuta”, desejam que toda a Igreja se prepare e contribua para as novas Diretrizes a serem apresentadas em 2025, confirmando a validade das atuais até essa data. O questionamento lançado para a contribuição das DGAE é: “Diante do atual contexto social e eclesial, o que devemos considerar na elaboração das próximas Diretrizes? ”.
Reafirmando o propósito e o compromisso de uma Igreja formada por Comunidades Missionárias, os bispos ainda testemunham a urgência que ecoa no Terceiro Milênio, da necessidade de uma Igreja que viva sempre mais em Comunhão. “[…]as atuais Diretrizes nos desafiam com sua proposta central de fortalecimento e capilarização em Comunidades Eclesiais Missionárias – CEM”. E, “[…] o caminho da sinodalidade é precisamente o caminho que Deus espera da Igreja do terceiro milênio”, afirmando assim o compromisso de se construir uma Igreja decididamente sinodal.
Acesse a Carta na íntegra aqui
Setor de Comunicação
Diocese de União da Vitória – PR