Nos dias 30 de junho e 01 de julho, o Conselho Missionário Diocesano (COMIDI), promoveu uma formação para os Missionário Leigos Diocesanos. O encontro aconteceu na Casa de Formação, em União da Vitória, e reuniu 66 missionários, de 8 paróquias da Diocese. A formação foi conduzida pelo Diácono Permanente Renato Marochi e seu irmão, Francisco Marochi, ambos da cidade de Irati, Diocese de Ponta Grossa – PR.
Um dos temas abordados foi ‘A Espiritualidade Missionária’. Segundo Renato Marochi, o permitir entrar na casa ou deixar as palavras do missionário entrar na vida é um efeito da graça de Deus. “O missionário deve sentir-se tão necessitado da graça, quanto os que, em princípio, são os destinatários da missão. Quando o missionário se aproxima de uma pessoa, de uma família, está se encontrando com o Divino Mestre Jesus”, expunha o diácono.
Inspirando-se no clamor do papa Francisco, pedindo ‘Uma Igreja em Saída’, Marochi dizia aos missionários que na missão faz-se necessária a experiência do desapego, pois o próprio Filho do Homem não teve onde repousar a sua cabeça. Quem não se desinstala jamais pode compreender o outro, dizia ele. “A ‘Igreja em Saída’ nos permite enxergar o mundo com os olhos de Deus e reeducar-se na escola da pobreza, que supõe sair do padrão do pensamento e comportamento comum. As experiências missionárias são oportunidades de rompimento de preconceitos, pois aquelas ideias fixas que se tinha antes do contato com a realidade se desmoronam e passam a ser outras”, dizia o palestrante.
Após as palestras, no sábado à noite os missionários celebraram a missa, e prestaram Adoração ao Santíssimo, além de terem a possibilidade de fazerem sua confissão, atendidas pelos padres, Joviano José Salvatti, assessor do COMIDI, padre Aquiles Berton, vigário da Catedral, e padre Juliano Romovisk, do rito ucraniano católico.
O Domingo foi reservado para uma formação mais prática com relação às visitas missionárias nas famílias. Ainda em sua fala, Marochi refletiu que o ‘ser missionário’, aprende-se na missão. “Não se pode obrigar a ir para a Missão, pois se aprende a ser missionário na liberdade dessa escolha. Ir ao encontro do outro é uma necessidade existencial. Visitar é reconhecer que o outro existe e que eu preciso dele para dar um sentido verdadeiro à minha vida. As visitas são uma bênção, enriquecem e humanizam”, testemunhava o diácono.
Na missa de encerramento foi realizado o ‘Rito de Envio’ dos missionários, com a aspersão e com cada missionário beijando o livro dos Evangelhos e a Santa Cruz.
Dentro das atividades do segundo semestre estão as missões na cidade de Paulo Frontin, em agosto, na cidade de Rio Azul, em setembro, e no distrito de Santana – Cruz Machado, no mês de outubro.
Informações: Eduardo Barbosa Araújo
COMIDI
Par. São Pedro – Mallet – PR
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